quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DESMAME

O filhote deve deixar de mamar na sua mãe por volta de 4 a 6 semanas do seu nascimento. Caso o filhote deixe de mamar antes deste prazo há que ter cuidado,pois isso poderá levar a falta de nutrientes necessários para sua fase decrescimento, como por exemplo o colostro, que e um leite rico em anticorpos que a mãe passa para o filho através de seu leite. Caso ocorra da mãe do filhote nao ter mais leite e possível substituir com um leite próprio para a alimentação de filhotes que vende nos mercados, porem o aconselhável e procurar um veterinário.Quando se passar este período, o filhote devera começar a se acostumar a ficar sem as tetas da mãe. Seus dentes começam a brotar e a mãe se sente desconfortavel em alimentá-los e procura se manter distante de seus filhotes. O primeiro passo e colocar uma papinha de algum produto específico que vende no mercado, ou fazer uma papinha com ração amolecida e leite, e dar para o cachorro. O dono devera dar para o cachorro ate ele se acostumar com o local que a papinha e colocada.(O filhote é encorajado a lamber, ou o alimentador, no caso o dono, coloca o dedo no mingau e depois dentro da boca do filhote.) Deve ser dada uma vez ao dia. Pouco a pouco aumente a freqüência das papinhas ate chegar em 4 ou 5 vezes ao dia. E normal que os filhotes, nos intervalos das papinhas procurem a mãe para mamar um pouco.(Não impeça este contato pois se houver leite dentro da cadela e não for usado, este poderá petrificar e trazer certas inflamações para ela.(mastite)). Quando chegar nos 45-50 dias de idade o filhote poderá ser separado de sua mãe. E de pouco em pouco poderá começar a introduzir a ração normalmente.(vide quantidade de ração de acordo com a idade).(Ha que prestar atenção ao nascimento dos dentes. E sugerido o acompanhamento do veterinário.)

Nutrição

A IMPORTANCIA DA BOA ALIMENTACAO
Assim como nós, seres humanos, os cães também necessitam de uma alimentação adequada para se desenvolverem melhor. A necessidade de contrabalancear nutrientes é muito importante pois cada medida varia de acordo com o porte do cão, a idade, e o modo de vida do animal. O objetivo da nutrição, é fornecer uma dieta balanceada para uma necessidade fisiológica específica e individual para cada estágio da vida e a melhora do desempenho animal. Já uma nutrição inadequada, em excesso, ou deficiente poderá trazer alterações fisiológicas, e será mais propenso ao animal problemas no organismo, além de acarretar mudanças no desenvolvimento corporal e uma má constituição óssea, obesidade, alterações reprodutivas, queda de pelos, caries, diarréias, vômitos, entre outros.
Porém o que ocorre hoje em dia é que muitas pessoas acham que a comida caseira é a melhor opção para seu animal. Elas acham que o afeto, o carinho que elas colocaram na comida caseira é suficiente para fazer bem ao cão. Errado. Colocam temperos que não sabem que faz mal ao animal. Além do que a alimentação não é balanceada para o cachorro e sim para o ser humano. Não podemos dar a mesma coisa que comemos para eles pois é claro que eles possuem um metabolismo diferente do nosso.
Por isso o mais aconselhável e o uso de rações. Elas são feitas de acordo com o metabolismo do cachorro. Não fazem mal (se dadas na quantidade certa). Ao contrario, fazem muito bem ao cachorro. Promovem um bom desenvolvimento e previne doenças pois assim como nos o cachorro bem alimentado possuirá seu sistema imunológico forte (sistema de defesa do corpo). A ração traz os nutrientes adequados para seu cachorro.(Possui uma quantidade certa de vitaminas, gorduras, carboidratos, treze vitaminas, e vinte minerais). Procure uma marca de ração confiável.

Características

O Rottweiler é um cão completo. É robusto, de porte médio-grande, forte, compacto e de aparência nobre. E possui um caráter muito especial. Sua autoconfiança elevada está associado a um forte instinto de liderança, responsáveis por uma determinação e coragem extraordinárias.
A personalidade do Rottweiler engloba o conjunto de qualidades, habilidades e os atributos físicos e mentais inatos e adquiridos, que determinam o seu comportamento no meio ambiente. Psicologicamente, sua atitude é amistosa e pacífica. Ante um estímulo desagradável, ele age com dureza. Diante de uma real ameaça, porém, seu instindo de defesa é acionado, em virtudo do alto desenvolvimento de seu espírito de luta e proteção, resistindo sem medo ou hesitação a experiências dolorosas. Uma vez cessada a ameaça, o instinto de luta se extingue relativamente rápido e retorna normalmente à sua atitude pacífica.
Um temperamento tão forte exige do dono uma atitude de líder perante o Rottweiler. Essa condição está ao alcance da maioria das pessoas, de forma bastante simples, desde que se saiba fazê-lo. Basta disciplinar o comportamento do Rottweiler desde pequeno e ele aceitará os donos como líderes naturalmente e então terão um companheiro fiel e carinhoso para com a família. Esta troca de afeto e contato é de extrema importância para um Rottweiler, pois ele é extremamente apegado à sua família, tornando-o também mais equilibrado para desempenhar sua principal vocação: a guarda. Este convívio entre o dono (líder) e o Rottweiler (liderado) é o fator fundamental para a educação e socialização dele. Um Rottweiler mal-educado e/ou anti-social pode trazer uma série de problemas, desde destruir objetos do quintal, por causa da solidão, até tornar inviável um passeio pela rua, pois, desabituado com outros animais e pessoas, pode tornar-se agressivo com eles. Este problema não é exclusivo da raça, mas torna-a uma vítima comum se for criado isolado da família e do convívio com outros animais.
Uma característica importante que ajuda na educação do Rottweiler é sua elevada inteligência e impressionante memória. Considerada a nona raça mais inteligente, dentre 133 analisadas, no livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, um Rottweiler raramente é culpado por ser desobediente. Por isso reforça-se tanto a necessidade de um adestramento básico para o cão. São séculos de aprimoramento da raça para trabalhar junto com seu dono, seja como guarda, boiadeiro e até, em alguns casos, resgate de pessoas. Essa avidez por trabalho do Rottweiler não pode ser negligenciada. Um adestramento básico necessita apenas de uma guia, coleira e boa vontade do próprio dono e o Rottweiler adora ser adestrado. Existe uma bibliografia extensa de livros que ensinam a educar seu cão.
Rottweilers podem (e devem) ser controlados utilizando apenas reprimendas verbais. Além disso, trancos e machucaduras nem sempre funcionam para se obter obediência, porque a resistência à dor é elevada na raça. Evite adestradores demasiadamente ríspidos. Deve-se evitar o confronto físico com seu Rottweiler, pois bem sabemos que não podemos com a força de um adulto, mas ele nunca deve saber disso. Por isso, é de extrema importância que ele nos obedeça prontamente a um comando de voz.
Um Rottweiler obediente vem quando é chamado, segue as normas, senta, deita, aceita ordens e uma bronca moderada, acompanha (e não reboca) o dono nos passeios, tem hábitos de higiêne absolutamente sob controle, deixa o dono dar banho, remédio e fazer curativos e não late desnecessariamente.
Os machos medem aproximadamente entre 60 e 68 cm e pesam entre 45 e 60kg. As fêmeas são um pouco menores, medindo aproximadamente entre 55 e 63cm, pesando algo entre 35 e 45 kg. A altura é relativa à cernelha (nuca) do cão, não levando em conta o pescoço e a cabeça. O Rottweiler é muito forte para o seu tamanho, pois era originalmente um cão de tração também. Por isso um cão adulto pode facilmente derrubar uma pessoa, mesmo durante uma brincadeira. Por isso, não de deve deixá-lo sozinho com crianças muito pequenas (aliás, nenhum cão médio ou grande deve ser deixado só com uma criança pequena) e ter um cuidado maior quando em contato com pessoas muito idosas.
A sua cor predominate é sempre o preto, com marcas variando do marron claro ao ferrugem ou mogno, seus olhos e lábios são escuros e suas orelhas são "caídas" e de tamanho pequeno-médio. Sua cauda é cortada curta.
Por sua origem, o Rottweiler tolera melhor o frio que o calor. Os cães nunca devem ser deixados fora, com o sol direto, durante o verão. A insolação é provocada rapidamente em virtude da cor preta. Por esse mesmo motivo, durante o calor, os passeios devem ser feitos nos horários menos quentes do dia. Os cães devem sempre ter um abrigo, independente do clima.
Assim como em todas as raças, o temperamento varia levemente de indivíduo para indivíduo. Existem aqueles extremamente brincalhões, que se afeiçoam a quase todos e também aqueles mais reservados, cães de um só dono. Mas no geral devem ser companheiros calmos e alertas. Normalmente seguem seus donos de lugar para lugar na casa, mantendo uma vigilância constante e por vezes obstrutiva.
O Rottweiler tem um instinto protetor elevado, o que é um benefício e uma responsabilidade. Estranhos nunca devem entrar na propriedade guardada por um Rottweiler sem aviso. A seguinte situação deve ser evitada (e outras semelhantes):
Seus amigos vem lhe fazer uma visita e você os recebe no portão juntamente com seu Rottweiler, que os recebe normalmente, permitindo até um afago dos amigos. Quando estão entrando na casa, um de seus amigos se lembra que esqueceu algo no carro e volta para buscar. Alguns minutos depois, com você já dentro de casa e seu Rottweiler no jardim da frente, este amigo retorna e, por ter sido bem recebido pelo cão da primeira vez, acha que pode entrar na casa sozinho. Ledo engano. Embora raramente mordam sem provocação, ser aprisionado ou encurralado por um Rottweiler rosnando é uma experiência extremamente desagradável para pessoas que ingressam no território na ausência de alguém da família.
Um Rottweiler não sabe se um estranho é um ladrão ou um parente distante ou amigo da família. Ele cumpre a sua função, que é guardar o terrotório e o dono.
Outra característica comum à raça é a facilidade e tendência natural a pular, herança do tempo em que era utilizado para pastorear gado, pois tinham que se esquivar de investidas do gado, além de mantê-los reunidos. Por isso o Rottweiler possui uma característica ímpar, que é o "salto lateral", onde o cão salta lateralmente com as quatro patas. Essa esquiva era fundamental para escapar de chifradas e coices do gado. Atualmente, é uma defesa excepcional contra chutes de pessoas, por exemplo. A tendência a saltar ocorre quando o Rottweiler "pastoreia", no dias de hoje, uma criança, um adulto ou outros animais de estimação da casa. Por isso, ele pode, mesmo sem a intenção de machucar, derrubar alguma criança pequena ou idoso, durante seu "pastoreio", com seus pulos.
Os filhotes, quando chegam a sua nova casa, normalmente se adaptam bem a outros cães e gatos mais velhos, que ali já residiam. Rottweilers adultos podem ser mais difíceis de se integrar em uma nova casa com outros animais. O contrário também pode ocorrer, quando um Rottweiler adulto é o "dono do pedaço" e um novo animal de estimação chega em casa. Geralmente, cães do mesmo sexo costumam se estranhar. A agressividade com outros cães por parte do Rottweiler depende da socialização, linhas de sangue e, como dito, serem do mesmo sexo. Nesse quesito, a socialização do cão, desde jovem, com outros cães é extremamente importante para acostumar o Rottweiler (não só ele, mas qualquer outra raça) a outros cães.
A necessidade de espaço se faz mais pela disposição pelo trabalho do Rottweiler do que pelo seu tamanho. Um quintal grande, com muro (ou grade) de 2,0m de altura, é suficiente para ajudar o cão a queimar suas energias, principalmente os filhotes e jovens, evitando assim, algum comportamento destrutivo. O nível de destrutividade (cavar, roer, etc) varia conforme a idade, treinamento, temperamento e principalmente, nível de atividade do cão. Normalmente, filhotes e cães com menos de dois anos de idade são os mais "elétricos" e, se não educados e exercitados, os mais destrutivos, principalmente quando deixados solitários por longos períodos. Orientação, educação e companhia normalmente resolvem o problema.
Por ser uma raça de tamanho médio-grande e físico pesado, o Rottweiler também está sujeito a sofrer de displasia coxo-femural, que é um "mal encaixe" entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (espaço onde ela se encaixa) da bacia. Conforme a sua gravidade, pode tornar os movimentos do cão limitados e até incapacitá-lo de movimentar as pernas traseiras devido à dor. Por ser uma doença genética e apenas ser diagnosticada com o cão já quase adulto (pelo menos com 8 meses de idade) através de exame radiológico (raio X da bacia), recomenda-se comprar filhotes apenas de canís que façam o controle de displasia nos cães da criação.
Outras de suas virtudes são: é apegado à casa e ao quintal, instinto de guarda e possui boa rastreabilidade. Ele gosta de água, mas não possue uma paixão expressiva para a caça.

sábado, 7 de novembro de 2009

Origem

A hipótese mais provável sobre a origem do Rottweiler, remonta do século I D.C., quando as tropas romanas, extremamente numerosas, em expedições de conquista, realizaram a travessia dos Alpes e utilizaram um cão boiadeiro para cuidar do rebanho que serviria de alimento à tropa. Esta expedição terminou onde hoje é o sul da Alemanha, às margens do Rio Neckar. 

Foi nesta região que surgiu a atual cidade de Rottweil, a qual o Rottweiler herdou o nome, Metzgerhund Rottweil (Cão de Açougueiro de Rottweil), uma vez que a cidade de Rottweil era um importante centro de comércio de gado, em meados do século XII. Posteriormente, seu nome foi abreviado para "o cão de Rottweil". Em alemão, Rottweiler. Ele foi utilizado como cão boiadeiro e cão de tração até meados do século XIX.

O fim do comércio de gado em Rottweil e o advento das rodovias quase extinguiram a raça no início do século XX. Mas graças às suas qualidades físicas, elevada inteligência, seu caráter firme, temperamento forte e sua coragem frente ao perigo, tornaram o Rottweiler o parceiro ideal para o serviço policial. Assim também surgiram clubes dedicados à preservação da raça. Em julho de 1921 foi fundado o Algemeiner Deutcher Rottweiler Klub (ADRK), que rege, até os dias de hoje, o padrão alemão da raça.

Com tantas virtudes, o Rottweiler logo conquistou admiradores pelo mundo. Chegou aos Estados Unidos da América ainda na década de 30, sendo reconhecido pelo American Kennel Club em 1935. E conquistou também o mais antigo clube cinófilo do mundo, o The Kennel Club, na Inglaterra, em 1936.

No Brasil o Rottweiler só chegou na década de 70, no estado do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi se espalhando pelo país, sendo que hoje, os mais importantes centros de criação situam-se nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A região nordeste tem crescido muito em qualidade nos últimos tempos.

Crescente também tem sido o número de filhotes de Rottweiler que nascem todos os anos no Brasil. Por vários anos consecutivos, tem sido a raça mais registrada na CBKC, chegando, em 1997, a 26.000 filhotes registrados, ou seja, de cada 5 filhotes registrados, pelo menos 1 era de Rottweiler. A história diz que ser "o cão da moda" pode levar à degeneração da raça no país, o que preocupa criadores e admiradores do Rottweiler. Pois ser o "cão da moda", atrai "fabricantes de cães", de olho no lucro fácil da venda de filhotes, deixando de lado a diretriz fundamental de qualquer criador sério: "Produzir filhotes com qualidade, dentro do padrão da raça, buscando o aprimoramento do cão." Veja adiante algumas dicas de como adquirir um filhote de Rottweiler, a fim de fugir desses comerciantes inescrupulosos. E também a importância de comprar certo.